Novembro Azul: a atenção masculina à saúde da próstata
Com estimativa de 71.730 novos casos por ano no Brasil, o câncer de próstata exige vigilância, prevenção e tratamento precoce, o Instituto Verbena/UFG reforça seu apoio à causa
De acordo com a publicação Estimativa 2023-2025 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 71.730 casos novos de câncer de próstata por ano no país, equivalente a um risco estimado de 67,86 casos a cada 100 mil homens. Além disso, em 2021, o câncer de próstata foi responsável por cerca de 16.300 mortes, ou 13,5% dos óbitos por neoplasias entre homens.
Na região Centro-Oeste, que inclui Goiás, a taxa estimada de incidência é de 61,60 casos por 100 mil homens, ligeiramente abaixo da média nacional. Embora dados específicos recentes para Goiás não estejam completos, esses indicadores mostram que o fenômeno acompanha o padrão nacional e exige atenção na esfera estadual e municipal.
Sintomas, diagnóstico e prevenção
O câncer de próstata frequentemente não causa sintomas nos estágios iniciais, mas manifestações como dificuldade para urinar, necessidade de urinar várias vezes à noite ou dor durante a micção devem motivar avaliação médica.
O rastreamento inclui o exame de sangue (PSA) e o toque retal (DRE). Apesar de ainda haver debate sobre a triagem em homens assintomáticos, especialistas recomendam que homens com mais de 50 anos ou com histórico familiar consultem urologista.
Algumas medidas de prevenção são:
- manter peso corporal saudável e praticar atividade física regular;
- evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool;
- alimentação rica em frutas, legumes, verduras e pobre em carnes processadas e gorduras saturadas;
- apresentar histórico familiar ao médico e realizar acompanhamento conforme orientação.
O Instituto Verbena/UFG apoia as campanhas de Novembro Azul e reforça o compromisso com a saúde masculina. A diretora executiva, enfermeira Claci F. Weirich Rosso, ressalta: "Estar atento ao rastreamento e ao cuidado preventivo da próstata é fundamental para detectar precocemente e salvar vidas". Já a diretora administrativa, Amanda Xavier, afirma que “o Instituto Verbena/UFG incentiva ativamente os homens a conhecerem os exames, conversarem com o urologista e assumirem o protagonismo da própria saúde”.
A detecção em estágios iniciais aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e reduz a mortalidade. Em contrapartida, o diagnóstico tardio eleva custos, agrava prognóstico e exige terapias mais complexas. Por isso, dados como os do INCA reforçam a necessidade de políticas de atenção integral à saúde masculina que atinjam as redes municipais e estaduais.
Fonte: Instituto Verbena/UFG

