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 Instituto Verbena/UFG participa da inauguração da Secretaria de Inclusão da UFG

Em 14/02/23 07:47. Atualizada em 15/02/23 10:58.

 

Centenas de pessoas participaram na sexta-feira (10/02) da inauguração da sede da Secretaria de Inclusão (SIN) da Universidade Federal de Goiás, no Campus Samambaia. A diretora Executiva do Instituto Verbena/UFG, Claci Rosso, esteve presente na cerimônia, e o coordenador de Logística do IV/UFG, Luã Lírio. A cerimônia contou com a presença de estudantes, servidores e membros da comunidade em geral que reconhecem a importância desse espaço para o contínuo trabalho de inclusão, dentro e fora da Universidade.

Estiveram presentes na mesa da abertura, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, o vice-reitor, Jesiel Carvalho, representando a ministra Aniele Franco, Ieda Leal, coordenadora nacional do movimento negro unificado e secretária do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, a diretora executiva da Fundação de Apoio a Pesquisa (Funape), Sandramara Matias Chaves, o reitor da UFG por três mandatos, Edward Madureira Brasil, o prefeito da cidade de Cavalcante, Vilmar Costa, o único prefeito quilombola do Brasil. Participaram da cerimônia, pró-reitores e secretários da UFG, além de membros da equipe da SIN.

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A secretária de Inclusão da UFG, Luciana de Oliveira Dias, iniciou seu discurso justamente lembrando da pluralidade do povo brasileiro. "Existir nos convida a resistir e nós, como universidade pública, passamos os últimos anos por muitas dificuldades. Foram tempos de lutar contra a violência. Aprendemos que não podemos ignorar a pluralidade e temos que desconfiar da homogeneidade sempre que a encaramos", afirmou. Destacando que a composição da mesa de abertura é paritária no que se refere a brancos e pretos, a reitora Angelita Pereira de Lima destacou que a sociedade tem "que ter atenção para essas questões, que fazem completa diferença no dia a dia, como a composição de uma mesa de evento, sejam normalizadas e pensadas de forma inclusiva. Isso educa o olhar e transforma o mundo. Mas isso não acontece do dia para a noite. O que vivemos hoje é construção".

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A diretora do Instituto Verbena/UFG, Claci Rosso, destacou a importância da SIN e de sua atuação, e da parceria da Secretaria com o Instituto na realização de concursos e processos seletivos no que tange a reserva de vagas. “É fundamental o trabalho colaborativo que realizamos com a Secretaria de Inclusão, por meio da Comissão de Heteroidentificação”, destacou a diretora Claci Rosso. Além disso a diretora também destacou os editais da universidade para entrada de grupos específicos, como negros e quilombolas e indígenas, por meio do UFG Inclui. 

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Diretorias com um só propósito

Com a criação da Secretaria de Inclusão, no início de 2022, a UFG passou a ter em sua estrutura administrativa um órgão que centralizou as ações relativas ao reconhecimento da diferença e da diversidade, a promoção da igualdade de oportunidades e tratamento, além da inclusão de segmentos historicamente discriminados. O secretário de Inclusão adjunto, e diretor de Ações Afirmativas, Pedro Cruz, entende que a inauguração da SIN foi uma coroação de um longo trabalho. "Conseguimos em apenas um ano a construção dessa sede, que é o reconhecimento a um trabalho que tem sido realizado há muito tempo. Hoje trabalhamos integrados e todas as atividades são colaboradas e organizadas entre todas as diretorias", defendeu. Contudo, segundo ele, a criação da SIN não significa a resolução de todos os problemas da área, mas representa, melhores condições de enfrentar as discriminações. "As pessoas precisam apresentar a respeitar espaços, zelando pela dignidade e a cidadania. Esses desafios demandam de nós uma maior comunicação com a sociedade, colaborando com esse movimento que é complexo, mas fundamental", frisou.

Já a professora Kellen Cristina Prado da Silva, é a atual responsável pela Diretoria de Mulheres e Diversidades, nascido do GT Mulheres que era coordenado pela então vice-reitora, Sandramara Matias Chaves. "Atuamos partindo da concepção de mulheridades, que é mais ampla do que o conceito de mulher. Um grande desafio que temos é atender especialmente as mulheres que são mães dentro da UFG. Além de políticas mais efetivas para a permanência de trans e travestis na universidade", destacou ela como maiores desafios. De acordo com ela, além disto é preciso se aproximar de outras entidades da sociedade civil com o objetivo de conversar melhor com esse público que a diretoria quer acolher cada vez mais. 

A diretoria de Acessibilidade é a terceira diretoria que compõe a SIN, e é dirigida pela professora Ana Cláudia Sá. "Nossa maior barreira sem dúvida é a construção de uma sociedade mais inclusiva, garantindo o direito dessas pessoas de explorarem as suas potencialidades e conviverem socialmente", explicou. Ela explica que além de estudantes, servidores e docentes também são atendidos pela diretoria. "A equipe da diretoria é muito coesa e olhamos com um olhar cuidadoso e permanente sobre a acessibilidade no ambiente acadêmico", concluiu.

 

Com informações da Secom/UFG.

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